Neste dia Nacional da Saúde, na qualidade de Coordenadora da Pastoral da Saúde da Arquidiocese, desejo colocar alguns aspectos para que possamos refletir acerca do autocuidado. A saúde e a doença começam em cada um de nós. A vida é dom de Deus, o qual nos foi dado para “administrar”. Da forma como administramos a nossa vida vai depender em grande parte o resultado de nossa saúde. Como vivemos? Como nos alimentamos? o que bebemos (8 copos de água por dia)? Como andamos trabalhamos, dormimos? Como nos relacionamos com as pessoas, com a natureza? O que fazemos com nossos sentimentos? (aprender integrar acontecimentos e sentimentos)
Dizer sim à vida apesar de tudo pressupõe que a vida, potencialmente tem um sentido em quaisquer circunstâncias, mesmo nas mais miseráveis. e isso, por sua vez, pressupõe a capacidade humana de transformar criativamente os aspectos negativos da vida em algo positivo ou construtivo o que importa é tirar o melhor de cada situação em que vivemos. (Viktor Frankl).
O código da vida, as leis da natureza estão impressas em nós, já ao nascer e vamos apreendendo ainda outros valores e orientações, na educação, na convivência, na meditação da Palavra de Deus. O imperativo da obediência à saúde, obediência à vida são indispensáveis para realizarmos o autocuidado. Porque sabemos de coisas e situações que prejudicam a nossa vida, que vão gerar um mal e mesmo assim as desejamos e realizamos.
Quando não nos cuidados – sofreremos – e outros terão que cuidar de nós. Se não aprendemos a cuidar de nós, com certeza poderemos ser “uma empresa que fabrica doenças”, mal estar pessoal, dependência de drogas medicamentosas para nos manter bem e vivos. Reflitamos um pouco mais estas questões para celebrar este dia com esperança.
A saúde é a afirmação da vida e, como tal, se relaciona com a subjetividade, a espiritualidade, a convivência, a cultura do reconhecimento do diferente, da alegria e da festa. E também a convivência respeitosa com a natureza, a vivência da relação com a terra como mãe da vida e como casa do meio ambiente de todos os seres. (Discípulos Missionários no Mundo da Saúde, n.6).
A Pastoral da Saúde é a ação Evangelizadora de todo o Povo de Deus comprometido em promover; cuidar; defender e celebrar a vida, tornando presente, hoje, no mundo da saúde, a missão libertadora e salvífica de Jesus. O documento de Aparecida complementa: “A Pastoral da Saúde é a resposta às grandes interrogações da vida, como são o sofrimento e a morte, à luz da morte e ressurreição do Senhor” (DMMS n.89).
A Campanha da Fraternidade de 2012: Fraternidade e Saúde Pública, sob o lema: “que a saúde se difunda sobre a terra” – deixou uma provocação e muitos desafios, os quais precisam ser assumidas e levadas em frente. Há um CLAMOR DE SAÚDE, a vida clama, a vida espera, a vida agoniza em tantos lares e instituições de saúde.
A realidade da Saúde em Feira de Santana, nos sensibilizou e motivou a promover o Iº Congresso de Pastoral da Saúde de nossa Arquidiocese na data de 21 e 22 de setembro. (Informações na Secretaria do Arcebispado ou pastoraldasaude.fsa@gmail.com). Queremos que ele seja um marco histórico de um novo impulso pastoral comprometida com o Evangelho e a realidade, motivador de uma atitude criativa, ativa e vigilante a qual brota do compromisso do nosso Batismo: Discípulos e discípulas missionários no Mundo da Saúde, que respondem ao CLAMOR DE VIDA. Todos somos convocados para sermos profetas da vida e sentinelas da saúde, mediadores e controladores sociais. A responsabilidade é nossa para que “todos tenham vida e vida em abundância!”
Ir.Marisa Inêz Mosena
Feira de Santana - BA
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