segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Dia Nacional da Saúde



Neste dia Nacional da Saúde, na qualidade de Coordenadora da Pastoral da Saúde da Arquidiocese, desejo colocar alguns aspectos para que possamos refletir acerca do autocuidado. A saúde e a doença começam em cada um de nós. A vida é dom de Deus, o qual nos foi dado para “administrar”. Da forma como administramos a nossa vida vai depender em grande parte o resultado de nossa saúde. Como vivemos? Como nos alimentamos? o que bebemos (8 copos de água por dia)? Como andamos trabalhamos, dormimos? Como nos relacionamos com as pessoas, com a natureza? O que fazemos com nossos sentimentos? (aprender integrar acontecimentos e sentimentos) 

Dizer sim à vida apesar de tudo pressupõe que a vida, potencialmente tem um sentido em quaisquer circunstâncias, mesmo nas mais miseráveis. e isso, por sua vez, pressupõe a capacidade humana de transformar criativamente os aspectos negativos da vida em algo positivo ou construtivo o que importa é tirar o melhor de cada situação em que vivemos. (Viktor Frankl).

O código da vida, as leis da natureza estão impressas em nós, já ao nascer e vamos apreendendo ainda outros valores e orientações, na educação, na convivência, na meditação da Palavra de Deus. O imperativo da obediência à saúde, obediência à vida são indispensáveis para realizarmos o autocuidado. Porque sabemos de coisas e situações que prejudicam a nossa vida, que vão gerar um mal e mesmo assim as desejamos e realizamos.

Quando não nos cuidados – sofreremos – e outros terão que cuidar de nós. Se não aprendemos a cuidar de nós, com certeza poderemos ser “uma empresa que fabrica doenças”, mal estar pessoal, dependência de drogas medicamentosas para nos manter bem e vivos. Reflitamos um pouco mais estas questões para celebrar este dia com esperança.

A saúde é a afirmação da vida e, como tal, se relaciona com a subjetividade, a espiritualidade, a convivência, a cultura do reconhecimento do diferente, da alegria e da festa. E também a convivência respeitosa com a natureza, a vivência da relação com a terra como mãe da vida e como casa do meio ambiente de todos os seres. (Discípulos Missionários no Mundo da Saúde, n.6).

A Pastoral da Saúde é a ação Evangelizadora de todo o Povo de Deus comprometido em promover; cuidar; defender e celebrar a vida, tornando presente, hoje, no mundo da saúde, a missão libertadora e salvífica de Jesus. O documento de Aparecida complementa: “A Pastoral da Saúde é a resposta às grandes interrogações da vida, como são o sofrimento e a morte, à luz da morte e ressurreição do Senhor” (DMMS n.89).

A Campanha da Fraternidade de 2012: Fraternidade e Saúde Pública, sob o lema: “que a saúde se difunda sobre a terra” – deixou uma provocação e muitos desafios, os quais precisam ser assumidas e levadas em frente. Há um CLAMOR DE SAÚDE, a vida clama, a vida espera, a vida agoniza em tantos lares e instituições de saúde.

A realidade da Saúde em Feira de Santana, nos sensibilizou e motivou a promover o Iº Congresso de Pastoral da Saúde de nossa Arquidiocese na data de 21 e 22 de setembro. (Informações na Secretaria do Arcebispado ou pastoraldasaude.fsa@gmail.com). Queremos que ele seja um marco histórico de um novo impulso pastoral comprometida com o Evangelho e a realidade, motivador de uma atitude criativa, ativa e vigilante a qual brota do compromisso do nosso Batismo: Discípulos e discípulas missionários no Mundo da Saúde, que respondem ao CLAMOR DE VIDA. Todos somos convocados para sermos profetas da vida e sentinelas da saúde, mediadores e controladores sociais. A responsabilidade é nossa para que “todos tenham vida e vida em abundância!”

Ir.Marisa Inêz Mosena
Feira de Santana - BA

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