sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A Pastoral da Saúde e seus desafios


             O Guia da Pastoral da Saúde na América Latina e no Caribe nos garante que “o sofrimento é um mistério inerente ao ser humano. A pessoa sofredora é motivo de preocupação e de solicitude na ação missionária da Igreja. O sofrimento e a dor afetam a pessoa não só em seu aspecto físico como também repercutem em toda a sua integridade e em seu ambiente familiar e social.” (cf. Doc. Aparecida, 418)
            Por isso, “é necessário delinear um projeto unitário da Pastoral da Saúde com a colaboração de toda a Comunidade Cristã” (cf. João Paulo II L’Osservatore Romano n.277, 1981), em atitude de abertura e de avaliação das contribuições provenientes das ciências psicossociais e das teológico-biblica séria e uma estrutura e uma organização próprias no nível da América Latina.
            É muito importante que “a Pastoral da Saúde tenha os mesmos critérios, diretrizes e linguagem, uma vez que se trata das três dimensões que abarcam a pessoa em sua totalidade: a dimensão solidária, a dimensão comunitária e a dimensão político-institucional, porque a ação da Igreja deve chegar à realidade total da pessoa, em que esta vive e age, e não penas à situação de enfermidade.” Eis um grande desafio ao profetismo e ao cuidado da vida.
            Neste momento toda a Arquidiocese está num processo de reflexão para conhecer e agir pastoralmente de forma organizada, eficiente e eficaz na Pastoral da Saúde, em comunhão com todas as pastorais sociais.
            Ao pensar em Pastoral da Saúde, trata-se de uma pastoral humanizadora e evangelizadora que torna presentes os gestos e palavras de Jesus Misericordioso e que infundo consolo e esperança aos que sofrem; uma pastoral que anuncia o Deus da vida e que promove a justiça e a defesa dos direitos dos mais fracos, dos doentes; que compromete toda a comunidade cristã num trabalho organizado e estruturado no âmbito da pastoral de conjunto.
            Um dos  objetivos  da Campanha da Fraternidade 2012, abraçado fortemente pela nossa  Arquidiocese de Feira de Santana, envolvendo todas as Paróquias e Comunidades é a implantação da  Pastoral da Saúde onde não há e o fortalecimento e um novo impulso onde ela já existe. Podemos a partir daí tomar uma séria decisão, pois é a vida que está em risco e está gritando por socorro. Vamos abraçar esta causa? Vamos ouvir este apelo da Igreja?
                                                          
Ir. Marisa  Inêz Mosena
                                                            marisainez@yahoo.com.br

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