segunda-feira, 2 de abril de 2012

Confissões em nossa Paróquia: Fiquem atentos!

Padre José Carlos informou-nos durante a Missa de Ramos, neste domingo a noite (01.04)  que estará disponível para atender as Confissões durante as manhãs de terça e quarta ( dias 03 e 04.04 das 09 às 12h00min). Também nas noites de terça e quarta nosso pároco estará atendendo a todos que quiserem a graça de receber o Sacramento da Penitência.

Lembramos que na terça haverá uma Celebração Penitencial onde aqueles que não conseguirem se confessar e tenham pecados considerados leves possam receber a absolvição.

Vamos entrar na fila?


A confissão não é invenção da Igreja. O modo de se confessar, sim. A confissão individual – no 
ouvido do sacerdote, como diz o povo – não se nega, é uma criação da Igreja, ao longo de sua caninhada histórica. Mas, se constitui numa prática firmada por uma venerável tradição recebida e guardada no direito eclesiástico, ou seja no Código de Direito Canônico (cân. 961).
Assim, nos primeiros séculos, a confissão era ministrada mais raramente e de modo mais severo. Apenas três crimes eram objeto desse sacramento: idolatria (apostasia), homicídio e adultério (mais tarde também roubo), e só quando eram conhecidos publicamente e causavam grande escândalo. Os demais pecados eram perdoados por reconciliação mútua, oração, penitência pessoal, boas obras etc.
Aprendemos com a Historia da Igreja que durante os primeiros séculos, a reconciliação dos cristãos que tinham cometido aqueles pecados particularmente graves estava ligada a uma disciplina muito rigorosa, segundo a qual os penitentes tinham de fazer penitência pública, muitas vezes durante longos anos, antes de receberem a absolvição. Inclusive, nesta «ordem dos penitentes só raramente se era admitido e, em certas regiões, apenas uma vez na vida. Durante o século VII, depois do ano 600, inspirados pela tradição monástica do Oriente, os missionários irlandeses trouxeram para a Europa continental a prática «privada» da penitência que não exigia a realização pública e prolongada de obras de penitência antes de receber a reconciliação com a Igreja. O sacramento processa-se, a partir de então, dum modo mais secreto, entre o penitente e o sacerdote. Esta nova prática previa a possibilidade da repetição e abria assim o caminho a uma freqüência regular deste sacramento. Permitia integrar, numa só celebração sacramental, o perdão dos pecados graves e dos pecados veniais. Nas suas grandes linhas, é esta forma de penitência que a Igreja vem praticando até aos nossos dias”.

Padre Valdery
Fonte: Mais Veloz 


Aqueles que quiserem compreender a importância do Sacramento da Penitência para nós católicos, deem uma olhada também no Catecismo da Igreja. Informações importantes aqui!



A Confissão dos pecados ensinada na Bíblia


[...]Jesus, dentre todos os que o seguiam (multidões!), escolheu doze apóstolos. Este número corresponde ao número de tribos de Israel, Povo de Deus. A Igreja, fundada sobre os apóstolos (Cf. Ap. 21,14, 1Cor 3,10 e Ef. 2,20), é o novo Povo de Deus (como Deus não volta atrás, a Antiga Aliança continua válida, embora incompleta, para os judeus).
 A estes doze, e apenas a eles, Jesus deu o poder de perdoar os pecados (Jo 20,21-23). Note que ele deu este poder apenas aos apóstolos, e o fez depois de Sua Ressurreição. Não faria sentido dar este poder se isto não fosse necessário. O próprio São Paulo nos lembra da necessidade e da origem deste sacramento (2Cor 5,18).
Mas não faria sentido que este poder acabasse na geração dos apóstolos. Afinal, por que nós precisaríamos menos do perdão dos pecados que a gente daquele tempo?
É por isso que este poder foi transmitido aos sucessores dos Apóstolos, que seguiram a transmiti-los. A Igreja tem a sucessão de São Pedro, a quem Jesus entregou as chaves do Céu e a missão de apascentar o Seu rebanho.
Desde então a Igreja tem ciosamente guardado a doutrina de Cristo e ministrado os Sacramentos por Ele instituídos como meios para nossa salvação.
O poder de perdoar os pecados, porém, não deve ser conferido a qualquer um (1Tm 5,22), ainda que o valor do Sacramento independa da santidade pessoal do sacerdote (Rom 5,11). O objetivo é evitar escândalos causados por pessoas despreparadas, que não abraçam a graça a eles conferida pelo Sacramento da Ordem (1Tm 4,14).
Note que igrejas autocéfalas, como os coptas ou os nestorianos da Índia, apresentam praticamente da mesma forma o Sacramento da Reconciliação. Chamo à atenção estas igrejas porque separaram-se da Igreja há muito tempo. Os nestorianos da Índia seguem a sucessão apostólica de São Tomé, que ordenou seus primeiros bispos e deu a eles o poder de perdoar os pecados.
Os coptas, nestorianos e outros frequentemente apresentam erros graves de doutrina, por não se terem mantido sob Pedro, a quem Cristo deu o poder de ligar e desligar (expressões rabínicas significando estabelecer a verdadeira exegese de um texto bíblico que diga respeito a direitos e deveres). Mas mesmo assim, a Confissão é por eles considerada necessária.

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